Parque do Flamengo/Marina da Glória: terras públicas privatizadas
Confiram a apuração feita pelo secretário do Conselho Comunitário da Glória, Jorge Mendes, a respeito da reunião realizada na última segunda-feira, dia 25, com os moradores da Glória, Flamengo e Catete, além de representantes da sociedade civil e os dirigentes da REX/EBX, e que teve como pauta as obras realizadas e os impactos causados pelos empreendimentos em curso na região.
“Será feita uma ata, cuja responsabilidade pela redação é de um funcionário da REX. De um participante ouvi que a reunião esteve esvaziada, muito pouca participação. Imagino que o esvaziamento seja pelo fato de que o tal diálogo com a comunidade tenha se transformado em simples terapia de grupo.
De minha parte, à executiva da REX, disse que o elemento fundamental no diálogo, a confiança, não existe mais, pois o que havia se acertado em conversas anteriores não foi cumprido.
1) O gerente de entretenimento da Marina da Glória, em 2010, Vinícius Roriz (atual presidente da Comlurb) nos garantiu que o incomodo e o transtorno das raves na marina acabariam assim que terminasse o contrato assinado pela concessionária anterior, isto é, em agosto de 2011. Fomos enganados, pois as raves continuam muito mais barulhenta e ainda com mais vandalização ao Parque do Flamengo. Coisas impublicáveis ocorrem nas noites de sexta e sábado naquele trecho do parque. Pro Rio, essa vitalização da marina feito pelo Eike é presente de grego.
2) A intervenção urbana pretendida pela REX no entorno do Hotel, em que afeta basicamente a Glória, tem projeto para o parque Lúcio Costa. Isso também não foi cumprido pela REX, que disse que nos poria a par, mas que agora nos negam, com o blá blá de que está em estudo.
3) O mostrengo projeto de shopping e centro de eventos na Marina, que o eike não conseguiu aprovar no IPHAN Rio, foi levado, na calada, para o IPHAN Brasília, embora o tal eike tivesse daclarada publicamente que havia desistido do projeto.
A confiança, de minha parte, não existe mais. Chego considerar má-fé das pessoas da REX. Senti-me embromado por eles.”
Confiram a apuração feita pelo secretário do Conselho Comunitário da Glória, Jorge Mendes, a respeito da reunião realizada na última segunda-feira, dia 25, com os moradores da Glória, Flamengo e Catete, além de representantes da sociedade civil e os dirigentes da REX/EBX, e que teve como pauta as obras realizadas e os impactos causados pelos empreendimentos em curso na região.
“Será feita uma ata, cuja responsabilidade pela redação é de um funcionário da REX. De um participante ouvi que a reunião esteve esvaziada, muito pouca participação. Imagino que o esvaziamento seja pelo fato de que o tal diálogo com a comunidade tenha se transformado em simples terapia de grupo.
De minha parte, à executiva da REX, disse que o elemento fundamental no diálogo, a confiança, não existe mais, pois o que havia se acertado em conversas anteriores não foi cumprido.
1) O gerente de entretenimento da Marina da Glória, em 2010, Vinícius Roriz (atual presidente da Comlurb) nos garantiu que o incomodo e o transtorno das raves na marina acabariam assim que terminasse o contrato assinado pela concessionária anterior, isto é, em agosto de 2011. Fomos enganados, pois as raves continuam muito mais barulhenta e ainda com mais vandalização ao Parque do Flamengo. Coisas impublicáveis ocorrem nas noites de sexta e sábado naquele trecho do parque. Pro Rio, essa vitalização da marina feito pelo Eike é presente de grego.
2) A intervenção urbana pretendida pela REX no entorno do Hotel, em que afeta basicamente a Glória, tem projeto para o parque Lúcio Costa. Isso também não foi cumprido pela REX, que disse que nos poria a par, mas que agora nos negam, com o blá blá de que está em estudo.
3) O mostrengo projeto de shopping e centro de eventos na Marina, que o eike não conseguiu aprovar no IPHAN Rio, foi levado, na calada, para o IPHAN Brasília, embora o tal eike tivesse daclarada publicamente que havia desistido do projeto.
A confiança, de minha parte, não existe mais. Chego considerar má-fé das pessoas da REX. Senti-me embromado por eles.”
Um comentário:
Isto é só o começo, a primeira parte do plano de Eike para apossar-se do parque e transformá-lo na continuação do hotel Glória. Ele já declarou que o parque não tem utilidade porque é pouco frequentado.Em 2016, uma parte do parque e 400m de praia serão cercados para a realização das competições de vela olimpíca.Duvido que sejam devolvidos a população, vai acontecer o mesmo que houve no PAN, foram precisos 5 anos na justiça para derrubar o muro da marina, tempo suficiente para asfaltar tudo. Se passar agora por cima da lei, com conivência de governos corruptos, as portas estarão escancaradas para qualquer invasão, seja no aterro, na quinta da boavista, ou qualquer lugar público que seja de interesse da especulação imobiliária. Se perdermos essa batalha, perderemos a guerra!
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