É nossa esperança que o início da Rio +20 dê apoio às ações de preservação na Cidade do Rio, sobretudo depois que ela acabar.
Só nesta semana, paralelo ao evento oficial, houve, no "Rio+20 real", movimentos super importantes que lutam pela preservação de áreas da Cidade: a manutenção da Praça Nossa Senhora da Paz, para a qual fizemos uma petição contra o seu destombamento, a manutenção da Mata Atlântica em Deodoro, o movimento contra a demolição do histórico Quartel Central da Polícia Militar, no Centro do Rio.
Enquanto isso, na Rio+20 oficial, a visão do monumento tombado - o Forte Copacabana - ficou encoberta pelas enormes estruturas de andaimes!
Após a Rio +20, esperamos também que haja uma recuperação do Parque do Flamengo, pois, durante o evento, a sua área, que é também tombada, está sendo ocupada como se se tratasse de um mero aterro (como é vulgarmente chamado), e não como uma preciosa unidade de conservação. (Veja os registros aqui)
Parque do Flamengo, mais uma vez ocupado |
E, o mais espantoso, é que a única área já degradada do Parque, e que é usada para eventos e festas - a área pública da Marina da Glória - foi excluída da ocupação pela Cúpula dos Povos.
Segundo informação da assessoria de comunicação do evento, a autorização para seu uso não foi concedida. Quem não autorizou? O novo dono desta área do parque público? A MGX?
É que na prática, a teoria é outra.
Que a forte mobilização do evento restabeleça um apoio real da sociedade às políticas de preservação do nosso patrimônio ambiental e cultural.
Confira mais registros da ocupação do Parque do Flamengo:
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