Contra a devastação ambiental no Parque do Flamengo
Neste sábado, dia 31 de janeiro de 2014, às 15h, será realizado um grande ato contra outra grande obra de descaso com o meio ambiente no Rio de Janeiro!
Em dezembro de 2014, nos feriados do Natal e Ano Novo, os frequentadores do Parque do Flamengo foram surpreendidos com a colocação de tapumes cercando uma grande área em volta da Marina e com o início de um processo criminoso de corte de centenas de árvores e extermínio da fauna ali abrigada (pássaros, saguis, gambás), para a construção de uma garagem subterrânea e de obras de ampliação das instalações secas, em projeto do escritório do Deputado Índio da Costa, tocado pela nova empresa concessionária da Marina da Glória (que recebeu a concessão graciosamente sem licitação).
A obra é um escândalo do ponto de vista jurídico, autorizada por uma carta do Presidente do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional), sem uma análise da área técnica, nem o indispensável parecer do Conselho do órgão.
Uma atrocidade do ponto de vista ambiental, com a destruição de uma cobertura vegetal de valor inestimável, contra a promessa incerta e duvidosa de replantio em outras áreas. Do ponto de vista social é uma tremenda injustiça pois traz a “gentrificação” da área, com a ocupação de restaurantes e comércios de alto padrão na área originalmente destinada à recreação popular.
Local: Marina da Glória - Avenida Infante Dom Henrique, Sn
https://www.facebook.com/events/1601627520052748/?pnref=story
Um comentário:
Por passar pela Marina mt pouco, qd soube deste desastre, liguei para o IBAMA... fui tão mal atendida... e uma funcionária terceirizada que me atendeu falou: "É o seguinte, srª, o prefeito pode tudo.Outra coisa, se ele quiser tomar sua casa pra construir qualquer coisa, ele vai derrubar. É só ele pagar. Se ele derrubou as árvores é pq ele pagou."
E eu cresci pensando que o IBAMA era de fato um órgão que cuidasse da preservação, controle, fiscalização e conservação da fauna e flora. Muito triste e preocupada com a situação. Mas vejo que o sistema é: "pagou, passou" neste caso, "pagou, derrubou".
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