Comentários recebidos
"...manda email pros estaleiros que estão expondo, que eles mandam o convite pra você...
Só se você preencher o cadastro deles e comprovar que é um profissional bem sucedido (empresário, político, etc) e que ganha o suficiente pra comprar uma `lanchinha´, eles até te dão o convite. Caso contrário, dizem que a agenda tá lotada.
Ontem, eu, o Luciano Guerra e um camarada meu estivemos lá. Eu fiquei mais triste ainda do que podia imaginar. O Salão definitivamente foi formatado para pessoas de um poder aquisitvo, digamos, incompatível com a maioria dos velejadores. Alguns pequenos detalhes me fizeram chegar a essa conclusão:
- Não vi mais as lanchonetes populares (Bob's, etc) no salão. Somente restaurantes e lanchonetes finas;
- Proibiram o acesso (que sempre teve) às lojinhas de materiais tradicionais da Marina da Glória (tradicionais pontos de encontro dos velejadores);
- Não vi a loja Real Marine e a loja Regatta, que sempre tinham prateleiras e prateleiras de produtos dos mais variados preços, agora reduziu sua exposição a produtos mais caros ou provavelmente com mais margem de lucro;
- Não haverá a Regata Rio Boat Show e o espaço que antes era reservado para premiação, virou estacionamento e alguns escritórios, sei lá;
- Não fiz questão de visitar, mas os stands dos veleiros mais caros adotaram o procedimento das grandes lanchas. O caboclo que quiser visitar o barco, tem que preencher o cadastro e possivelmente marcar hora. Ninguém me tira da cabeça que as visitas são marcadas de acordo com o potencial de compra de cada interessado;
- O Luciano apontou bem um detalhe interessante; tem 2 stands vendendo carros de luxo. A BMW levou uns 6 carrões e a Mini Cooper, além do stand, botou um carrinho numa balsa, boiando na entrada do píer.
- Alguns stands de grandes fabricantes de lanchas criaram um ambiente totalmente distante do ambiente marinho: pareciam mais boates, com som tecno nas alturas etc.
Bem, nesse mar de decepções que tive, fiquei muito contente com o atendimento do estaleiro Craftec. Passamos em frente ao Cat Flash 36 e vi que não tinha aquele aparato todo afastando o público do barco.
Meio reticente, cheguei pra mocinha na entrada e perguntei se podia ver o barco e, pra minha surpresa, sem frescura nenhuma, ela disse que seria um prazer ter-me a bordo. Entrei e gostei do que vi. Parabéns ao estaleiro, que certamente está recebendo muitos curiosos (como eu), mas que não afastou-se de seu público alvo e nem transformou sua vocação marinha em boate (...)."
Lauro Valente
"Serviço de futilidade pública. Não me xinguem antes de ler até o final.
Só se você preencher o cadastro deles e comprovar que é um profissional bem sucedido (empresário, político, etc) e que ganha o suficiente pra comprar uma `lanchinha´, eles até te dão o convite. Caso contrário, dizem que a agenda tá lotada.
Ontem, eu, o Luciano Guerra e um camarada meu estivemos lá. Eu fiquei mais triste ainda do que podia imaginar. O Salão definitivamente foi formatado para pessoas de um poder aquisitvo, digamos, incompatível com a maioria dos velejadores. Alguns pequenos detalhes me fizeram chegar a essa conclusão:
- Não vi mais as lanchonetes populares (Bob's, etc) no salão. Somente restaurantes e lanchonetes finas;
- Proibiram o acesso (que sempre teve) às lojinhas de materiais tradicionais da Marina da Glória (tradicionais pontos de encontro dos velejadores);
- Não vi a loja Real Marine e a loja Regatta, que sempre tinham prateleiras e prateleiras de produtos dos mais variados preços, agora reduziu sua exposição a produtos mais caros ou provavelmente com mais margem de lucro;
- Não haverá a Regata Rio Boat Show e o espaço que antes era reservado para premiação, virou estacionamento e alguns escritórios, sei lá;
- Não fiz questão de visitar, mas os stands dos veleiros mais caros adotaram o procedimento das grandes lanchas. O caboclo que quiser visitar o barco, tem que preencher o cadastro e possivelmente marcar hora. Ninguém me tira da cabeça que as visitas são marcadas de acordo com o potencial de compra de cada interessado;
- O Luciano apontou bem um detalhe interessante; tem 2 stands vendendo carros de luxo. A BMW levou uns 6 carrões e a Mini Cooper, além do stand, botou um carrinho numa balsa, boiando na entrada do píer.
- Alguns stands de grandes fabricantes de lanchas criaram um ambiente totalmente distante do ambiente marinho: pareciam mais boates, com som tecno nas alturas etc.
Bem, nesse mar de decepções que tive, fiquei muito contente com o atendimento do estaleiro Craftec. Passamos em frente ao Cat Flash 36 e vi que não tinha aquele aparato todo afastando o público do barco.
Meio reticente, cheguei pra mocinha na entrada e perguntei se podia ver o barco e, pra minha surpresa, sem frescura nenhuma, ela disse que seria um prazer ter-me a bordo. Entrei e gostei do que vi. Parabéns ao estaleiro, que certamente está recebendo muitos curiosos (como eu), mas que não afastou-se de seu público alvo e nem transformou sua vocação marinha em boate (...)."
Lauro Valente
"Serviço de futilidade pública. Não me xinguem antes de ler até o final.
Fui ontem no RBS. Fiquei orgulhoso de ver que a gente pode montar um evento desses para tão pouco tempo de uso.
É sem dúvida um dos mais bonitos de todos os tempos.
Inverteram o traçado todo das passagens e ficou bem interessante. Muito tapete vermenho e piso forrando o concreto. Barcos bem grandes, estaleiros nunca tinha ouvido falar, muitas, mas muitas recepcionistas lindas.
Mas realmente está uma porcaria.
Não tem mais as lojinhas vendendo os cacarecos de costume, não tem mais acesso às lojas da Marina; tudo foi feito somente para os expositores pagantes.
O restaurantes isolados. Pareceu-me muita mesa e pouco serviço, nem cheguei perto.
O shopping nático praticamente para atacadistas e investidores. Tem umas firmas de construção e administração de Marinas que são show, mas não é para gente.
Montaram os estandes-vitrines quase que de forma sanitária, ou seja para manter o publico, a peble, a rale bem afastada, praticamente não dá para ver os barcos.
Não fosse o stand da Dufour teria sido 0 "zero", trouxeram um 37 pés bem legal, a Cintia e o Lula estão como representantes e mostraram tudo. praça de popa magnifica com duas rodas de leme bem posicionadas, uma boca imensa. muitos detalhes. preço no Brasil R$400 e muitos o basico, com um kit de eletronicos e opcionais R$ 530, e o completo da feira R$ 590. lançaram ano passado e já tem mais de 50 cascos.
Barcos a motor dos estaleiros importantes cada vez maiores e mais afastados da agua, a impressão é que as lanchas viraram apartamentos e que a agua em volta daqui a pouco vai se tornar inutil ou indesejada.
A Bavaria tinha apenas um stand sem barco , com preço bem interessante. O cruiser 36 por R$ 360 já nacionalizado. menos que o delta.
Visitei também o trawler da Benenteau , o menor de 34 pés , fui super bem recebido, mas queriam me convencer que uma cavalaria de 485 hp do modelo é um meio termo entre um veleiro e uma lancha. Tem até um turco no Fly como se fosse um mastro de um power sail, fala sério...
A vantagem para mim é que se mantiverem esse modelo posso definitivamente parar de ir."
Luciano Guerra.
A vantagem para mim é que se mantiverem esse modelo posso definitivamente parar de ir."
Luciano Guerra.
Um comentário:
Meus parabéns pelo blog e pela luta na tentativa de preservar o Parque do Flamengo.
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